quinta-feira, dezembro 24, 2009

Minha Alma Canta



O Rio de Janeiro sempre me oferece uma surpresa, assim que coloco os pés nas calçadas e areias da cidade. Desta vez foi no metrô, em plena Estação General Osório, em Ipanema. Nesta terça-feira logo cedo, saí para fazer o meu caminho inaugural, olhando bem para os lados e observando os outros atentos passageiros desta primeira viagem - pessoal do trabalho, donas de casa com seus filhos, jovens abraçados aos seus cadernos e senhores sonolento e silenciosos. Um dia de semana comum com qualquer outro, mas algo me dizia que lá fora havia mais gente à minha espera. Caminhei apressada pela passadeira que corria sob os meus pés e eles estavam todos lá, sambando, sorrindo e cantando na Banda de Ipanema.








sábado, dezembro 05, 2009

Chover no molhado

Na cidade maravilhosa, continua a chover sem parar. Os Eco Táxi - o mais novo e gratuito meio de transporte da orla de Copacabana - pacientemente estacionados esperam o tempo abrir e o trânsito na cidade bairro melhorar. O Rio faz bem até debaixo d´água...







quarta-feira, outubro 14, 2009

Desabafo em Lisboa

O plano foi perfeito - o alvo escolhido, uma peça ‘tão engraçada e inocente’ feita pela atriz brasileira Maitê Proença para o GNT, sobre um país chamado Portugal. Alguém descobriu a dita - o vídeo é de 2007, colocou no Youtube, avisou a quem interessar possa e acendeu o rastilho. Matérias nas TVs, nos jornais, sites, blogues, google, twitters, e-mails, opiniões on e of line inundaram o dia e a paciência de uma cidadã luso brasileira como eu que foi obrigada a interromper várias vezes o que estava fazendo para responder a inúmeras perguntas, ouvir opiniões absurdas e algumas provocações nada simpáticas.

Mas será que este “fait divers”, como costuma dizer um jornalista amigo meu, merece tanta relevância chegando até a ser noticiado no horário nobre? Infelizmente, parece que sim. Em pouquíssimo tempo, estava armada a grande saia justa onde algumas vozes ditas responsáveis se sentiram profundamente ofendidas com a má educação e falta de informação da famosa em questão e, sem medir esforços nem cuidados, atacaram e reagiram como puderam. Sem limites e de arma em punho saíram disparando palavras e imagens em todas as direções, desencadeando uma nova onda de xenofobia, complexos, visões retorcidas, preconceitos e ressentimentos adormecidos contra quem não tem nada a ver com isso - os brasileiros e brasileiras que por cá vivem.

Passado o susto e a fúria inical, está na hora de recolher os cacos e apresentar as necessárias desculpas. Aceitas ou não, fica difícil de entender que no ainda início deste novo século, onde sem o menor esforço aprendemos a deletar o supérfluo, plugar emoções sem remorsos e a fazer zapping nos nossos sentimentos e opiniões, não somos capazes de lembrar de uma frase nada original que ouvi num passado não muito distante - a comunicação é uma arma poderosa e a atenção e o respeito pelo público devem estar em primeiro lugar. À distância de um click, todo o cuidado é pouco.

sexta-feira, outubro 02, 2009

Rio de Janeiro, fevereiro, março...


Um guia de uma carioca para ser feliz no Rio. Jogos Olímpicos 2016 - estou na torcida!

Minha cidade é para ser vista, adorada e observada nos seus mais pequenos detalhes. Como uma jóia rara, ela brilha de felicidade toda vez que a chamam de maravilhosa. Em troca, ela reflete o mais belo pôr do sol (na pedra do Arpoador, às 6:30 da tarde) e um amanhecer suave, de um azul inesquecível, onde não se consegue distinguir a linha imaginária que separa o céu do mar (será que no Rio ela existe?).
A Mata Atlântica, verde e forte, recobre com seu manto sensual os morros e montanhas (em qualquer dia da semana, caminhe pela orla da Lagoa. Aos domingos, caminhe nas Paineiras - nas encostas do Corcovado - e aproveite para se banhar numa das cachoeiras do caminho. Visite a Floresta da Tijuca e o Jardim Botânico). Minha cidade tem pedras enormes, brilhantes, com nomes inesquecíveis: Pão de Açúcar; Dois Irmãos, Pedra do Leme, Pedra da Gávea. Da enseada de Botafogo passando por Copacabana, Ipanema, Leblon, São Conrado, elas estão lá a indicarem o caminho. Pegue a Av. Niemeyer e vá em direção à Barra da Tijuca e ao Recreio do Bandeirantes. Mar intenso e areais imensos.

Minha cidade é para ser lida e ouvida. Para os melhores discos de música brasileira, a Modern Sound, na Rua Barata Ribeiro, em Copacabana. Sinta o ritmo da verde e rosa que mora no coração de todos os cariocas e faça uma visita à escola de samba da estação Primeira de Mangueira em dia de ensaio. Um show no Canecão em Botafogo e/ou o Mistura Fina na Lagoa. Tem sempre alguém cantando por lá. A melhor livraria? a Argumento, na Rua Dias Ferreira, no Leblon. Livros preciosos de literatura brasileira e um stand com ótimos CDs.

Minha cidade é para ser consumida. Os seus inúmeros Shoppings-Centers (o Rio Sul, em Botafogo e o Barra Shopping, na Barra) valem uma visita. Cuidado para não se perder nos corredores e nas vitrines com o que existe de melhor da moda verão.

Minha cidade é para ser provada e aprovada. Picanha e caipirinha? Tem. Vá ao Porcão, qualquer um deles, e ao Mariu’s no Leme. Peixe e frutos do mar? Tem. Só que o melhor fica um pouco longe mas vale o dia. Vá à Tia Palmira, na Barra de Guaratiba, prá lá do Recreio dos Bandeirantes. Feijoada? Tem. Sempre às sextas ou sábados em qualquer restaurante. Visite uma feira livre num dos bairros da cidade e veja o colorido das suas bancas de frutas; a Feira de São Cristóvão, no bairro do mesmo nome, reduto dos nordestinos, com comidas típicas, cantares, danças e falares desse pedaço do Brasil e a Feira Hippie, aos domingos, na Praça General Osório, em Ipanema, pra comprar lembranças para o seu exército de amigos.

Minha cidade tem milhões de habitantes. Gente que acorda cedo, trabalha e dá duro durante toda a semana. Perca-se na multidão. Pegue um frescão ( autocarro com ar condicionado) e vá até ao Centro: Av. Rio Branco, Cinelândia, Av. Presidente Vargas. Ande à pé e tente atravessar uma dessas avenidas no meio do povo. É uma sensação indescritível. Aproveite para visitar a Biblioteca Nacional, o Museu de Arte Moderna no Aterro do Flamengo, o Teatro Municipal e a Escola Nacional de Belas Artes. É tudo próximo. Vá até à Praça Quinze e descubra um pouco do Rio Colonial. Atravesse de barca, até Niterói, do outro lado da Baía de Guanabara e visite um dos mais lindos museus do mundo: o Museu de Arte Contemporânea, arquitetura do genial Oscar Niemeyer.

Minha cidade tem a Zona Norte e os subúrbios. De metrô, visite o Maracanã. O maior estádio de futebol do mundo, fica lá. São bairros aprazíveis, com um charme e uma vida muito próprios. Pra lá do túnel e do sambódromo.

Minha cidade tem cariocas, nordestinos, mineiros, paulistas, tem o Brasil inteiro. Minha cidade tem portugueses, japoneses (ótimos restaurantes), italianos, judeus e árabes (na rua da Alfândega, no centro, eles vivem em paz nas suas lojas), tem o mundo inteiro. Minha cidade é de todos. Aproveitem!

quinta-feira, outubro 01, 2009

Outono na janela


Nevoeiro, névoa, voa no final da tarde sobre os telhados.
Oeiras em silêncio se esconde debaixo do cobertor.
O outono chegou apita o farol do Buuuuuuugio.

quarta-feira, setembro 30, 2009

Mafaldas


Mafalda é um nome muito comum em Portugal. Das que eu conheço e gosto tem a jovem fadista, Mafalda Arnauth, a cantora e compositora Mafalda Veiga, a neta da minha vizinha e até a minha professora de hidro super competente se chama Mafalda. Coincidência ou não, parece que essa moda de Mafaldas por aqui surgiu dos traços do argentino Quino para um anúncio de eletromésticos, num semanário do século passado. O anúncio em quadrinhos não chegou a ser publicado, mas a personagem sobreviveu e atravessou esses 45 anos cheia de personalidade. Ontem foi comemorado o seu aniversário com direito a matérias nos jornais online e, por coincidência, a levadíssima Mafaldinha, filha de um colega de trabalho que de vez em quando vem nos visitar, passou o dia por lá se distraindo no Youtube com os vídeos da menina que detestava sopa, adorava os Beatles, não entendia as guerras e tinha monólogos preocupados em frente a um globo terrestre. Bons tempos...

sábado, agosto 22, 2009

Uma Foto


O passado tem dessas coisas – chega assim de repente, sem a gente menos esperar, enviado pela querida Silvana, testemunha de uma época de grandes descobertas, muitas risadas, conversas sem fim e a certeza de que estávamos todos ali, firmes, bonitos e felizes. Nos degraus daquela escada deixamos impressa a nossa marca de ótimas pessoas e publicitários brilhantes. Os anúncios passam mas os amigos e as boas lembranças são para sempre. Não será esse o verdadeiro sentido da nossa profissão?

terça-feira, julho 21, 2009

Com a cabeça na lua


Há quarenta anos atrás, com a cara grudada na TV, fui uma das testemunhas da chegada do homem à lua. Hoje, um dia depois das comemorações desse passo histórico, estou em frente à tela do computador e acabo de fazer o download gratuito do Google Moon - uma ferramenta que permite ver as imagens do satélite, fotografias e vídeos das várias expedições da Nasa. “Essa menina está sempre no mundo da lua”, já dizia a minha avó. E não é que ela tinha toda razão?

quinta-feira, julho 16, 2009

Sol, sorvetes e latidos


Para uma carioca como eu, nascida e criada na maior parte do ano debaixo de 40º à sombra, a gente só começa a notar que o verão lisboeta chegou mesmo, quando um dos nossos apresentadores do telejornal diário desaparece da tela por alguns dias e, de repente, lá está ele de novo, queimado e muito mais moreno do que deveria. Quando no comboio (trem) de volta para casa às seis horas da tarde está todo o mundo feliz da vida, de mala e gravata desapertada, lambendo tranquilamente o seu sorvete preferido ou quando me pego fazendo as contas para a temporada de saldos que acaba de começar. Há um outro hábito, este bastante cruel, que como uma gripe sem cura costuma acometer nas férias os donos de animais de estimação – por uns dias de sol e água quente nas praias do Algarve são capazes de abandoná-los na primeira esquina do bairro. Campanhas são feitas, avisos são dados, mas entre um latido e outro preferem não ouvir o que acabaram de deixar para trás. E quando a gente pensa que este mundo está perdido, uma ideia salvadora vem voando, virando notícia nesta manhã ensolarada - foi criada nos Estados Unidos a Pet Airways http://petairways.com/, a primeira companhia aérea só para animais. Caaaaalma... os voos são só para algumas cidades americanas, mas já é um bom começo. Em vez de serem transportados como mercadorias nos porões gelados, os queridos e fofinhos podem viajar sozinhos, ou com os seus donos, na cabine e com todas as mordomias a que têm direito. Entre marés de desejos, vontades flutuantes, observações inusitadas e planos de alguns dias de descanso que nunca chegam, tenho a ligeira impressão que com este texto a minha “silly season”, como o verão é chamado por aqui, já começou.

sábado, julho 11, 2009

Na capa do livro


Enquanto Mario Quintana me olha
com o seu olhar de passarinho
eu por aqui vou levando
querendo voar do meu ninho.

domingo, julho 05, 2009

O Caio e a Betina


Os nomes da moda atacam de novo – e nada de Katias Vanessas ou Cristianos Ronaldos. Agora, os miúdos portugueses estão preferindo ser chamados de João e Maria. A simplicidade está imperando na hora da difícil decisão de ter de escolher o nome dele ou dela. Mas a lista para os pais e os palpites continuam... Em segundo lugar, Rodrigo, Martim, Diogo e Afonso. Para as meninas, Beatriz, Ana, Leonor, Mariana e Matilde. Num país onde centenas de nomes ainda são classificados como admitidos ou não admitidos, parece que também nesta matéria a coisa está ficando um pouco mais flexível. Pode ou não pode? De acordo com o jornal Público, depois da entrada em vigor da lei da liberdade religiosa (!) “os pais têm o direito de escolher para os filhos os nomes próprios das religiões em que os pretendem educar”, declarou um especialista na matéria. Daí a possibilidade dos mais pequenos serem chamados de Esaú, Belchior e Radja. Com todo o respeito, depois dessa não é a toa que uma das portuguesas mais famosas da nossa história comum seja conhecida como “D. Maria, a Louca”.
Ps: na foto, os brasileirinhos Caio e Betina

sábado, junho 27, 2009

Filosofando...


Porque hoje é sábado, é dia de mergulhar nos jornais online. Entre www pontos e mais pontos me perco nas notícias. Quando gosto muito do que leio, coisa rara nesses dias, imprimo e faço o meu jornalzinho particular - folhas soltas que guardo numa qualquer gaveta para mais tarde descobrir de novo. Logo cedo, com um olho na tela do computador e o ouvido no noticiário da TV, me abasteço das palavras e pensamentos que vão me alimentar durante a semana. Nesta minha procura, encontro um pouco de tudo e um pouco de nada. Aqui e ali, raciocínios brilhantes, análises profundas, crônicas inteligentes, críticas sem sair do tom, observações contundentes e, quase sempre escondidas no meio de alguma coluna, uma ideia, uma imagem, uma solução, um sopro de ar fresco que está à minha espera, antes de passar para o próximo clique.

Porque hoje é sábado, é dia de filosofar. Depois de ler os comentários sobre as palestras no www.bluebus.com.br e ver os super premiados do Festival de Publicidade de Cannes, nada como dizer a frase lugar comum que, mais do que nunca, vai de encontro a essa nossa profissão - “há sempre uma luz no fim do túnel”. Porque hoje é sábado, reinvente-se.

sexta-feira, junho 26, 2009

Para Michael


A mão, a luva, ainda brilham num anúncio que fiz outrora.
A voz, a música, a dança, a levitar para sempre na minha memória.

quarta-feira, junho 03, 2009

Nas ondas do calçadão



Os do Leblon que me perdoem, mas Copacabana é fundamental. Depois de um vôo de quase dez horas, aterrizei no Rio na sexta feira passada e logo no meu primeiro final de semana de férias na cidade resolvi mudar de calçadão. Antes das dez já estava com o meu boné e o IPod ligado caminhando sobre as ondas da calçada de pedras portuguesas da praia mais famosa do mundo. Lá em cima, o morro da Babilônia e o Cantagalo espiam todos os pecados, enquanto aqui em baixo os habitantes desta cidade bairro desfilam toda a sua santa carioquice - cães, crianças, ambulantes, mendigos, turistas, pelotões de idosos, jovens musculados, meninas em busca de vida melhor ou pior, vendedores nos seus quiosques, policiais de bicicleta, tudo a postos para mais um dia de domingo. No Leme, um majestoso navio cargueiro desaparece fotograma por fotograma atrás da enorme pedra. O céu cinzento, nublado, espalha as suas nuvens sobre o mar. Aproveito para virar em direção à praça do Lido, onde uma garotinha, sentada numa charrete puxada por um pônei, dá a mão para a sua ainda jovem avó. Emoções de uma foto da infância sorridente invadem a minha manhã. Continuo a caminhada em busca de sentimentos perdidos que com certeza devem estar escondidos dentro das paredes, algures entre as ruas Fernando Mendes e Joaquim Nabuco - o cheiro de maresia na porta do cinema Ricamar, o chopp do Lucas, a boite da juventude dourada, as fachadas sonhos de consumo, o prédio do crime manchete de jornal, a cascata de fogos de artifício e as juras de amor eterno. Logo ali, a estátua do poeta tímido, de óculos, sentado no banco está sempre à espera de quem o ouça. Ao seu lado, um jovem cheio de inspiração digita furiosamente o seu portátil. Nasce um poeta? Atravesso nas listras brancas do asfalto, em passos rápidos para um café no bar do português da esquina. Minhas velhas tias me acenam da varanda. Está na hora de voltar. Lisboa tão longe, na saudade e no mar que ainda nos une.

sábado, maio 09, 2009

Elas estão chegando...


Frescas, prateadas e prontas para saltarem direto para a mesa dos meus vizinhos. Sinal de que o verão não tarda nada, nada, nada.

domingo, maio 03, 2009

Sem lenço e com documentos.


Domingo, dia de sol, primavera, vontade de andar lá fora, perto do mar. Música para a alma e o Atlântico a me fazer lembrar que o Leblon tão longe também é banhado por essas águas. Caminho em silêncio no ritmo de Rihana, ana, ana. Sem lenço e com documentos, levo a máquina, as chaves e o porta-moedas. Veleiros ao vento, vontade de fotografar a paisagem lugar comum, luz de lugar nenhum, luz de Lisboa.

sábado, abril 25, 2009

Liberdade é uma calça velha...


... azul e desbotada. 25 de abril - feriado nacional e data em que se comemora os 35 anos da democracia portuguesa. Não tenho cravos para oferecer mas hoje nasceu um flor vermelha bem na minha varanda.

sexta-feira, abril 24, 2009

http://twitter.com/mariujo


Cada nova ferramenta da web é um pequeno desafio para entender como funciona e mais um motivo para ficar agarrada à rede. Já havia dado uma entrada no twitter, recebido uns convites para acompanhar a vida de muitos e acabei por não resistir. Eu tuito, nós tuitamos...Mais um brinquedo para a gente se divertir.

quinta-feira, abril 09, 2009

FLASH BACK


Tá quente, tá frio, tá morno, está esquentando... no meio de amêndoas cobertas, confeitos de todas as cores, formatos e tamanhos, ovos e mais ovos embalados em papeis coloridos, coelhos quase alegres, ninhos de galinhas atentas com seus pintos amarelos de marzipan e barras mais barras de chocolate achei a Páscoa da minha infância dentro de uma caixa de bombons. Olhei para um lado, olhei para o outro e mais do que depressa fotografei aquele momento “Serenata de Amor”. Num corredor de um supermercado de Lisboa, por alguns instantes, revi a garota carioca que eu era e renasci.

segunda-feira, fevereiro 23, 2009

Tem Carnaval? Tem.

O que é que o Carnaval em Portugal tem? Tem feriado na terça feira gorda? Tem. Tem a marchinha ‘mamãe eu quero...”? Tem. Tem folia, confete e serpentina? Tem. Tem crianças fantasiadas nos shoppings e nas ruas? Tem. Tem batucada importada? Tem. Tem menina pulando de biquini? Tem. Tem corso nas avenidas de algumas cidades? Tem. Tem protesto em carro alegórico? Tem. Tem transmissão ao vivo e à cores dos desfiles de escolas de samba do Rio e São Paulo? Tem. Ainda bem. Como é Carnaval, espero que ninguém leve a mal...