terça-feira, dezembro 21, 2010

Embrulhado Pra Presente

Bom mesmo, bom mesmo, é comprar presente para criança neste final de ano. Não importa se é filho, sobrinho, afilhado ou o vizinho querido que você vê crescer toda a vez que abre a porta de casa, sempre correndo atrasado para a escola - a emoção, o sorriso e o olhar meio encabulado é o mesmo na hora de abrir a caixa, o pacote enfeitado de todas as surpresas. “Abre com cuidado, não rasgue o papel tão bonito, guarde as fitas pra depois”, tem sempre alguém por perto fazendo a locução off desse momento enquanto eles, com toda a razão, não estão nem aí. Furiosos e apressados destroçam a embalagem e como um troféu mostram encantados o que acabaram de ganhar. Nós, adultos, ficamos ali, pasmos, estáticos, parados, observando e nos lembrando do tempo que também éramos felizes e sabíamos.


No supermercado das emoções, vale tudo - no carrinho cheio de lembranças tem lugar para a mesa com o famoso presunto tender com abacaxi, cerejas e farofa de passas, a sempre aguardada torta de Natal com fios de ovos reinando sob os olhares famintos das avós e o enorme prato de cristal repleto de rabanadas que sobravam para o café da manhã do dia seguinte. Crianças iam para a cama cedo e quem é que conseguia dormir o sono dos justos se, ao acordar, muitos dos nossos sonhos estariam ali depositados nos pés da cama. A noite era longa, longuíssima, entrecortada por sombras e vultos que na calada das horas andavam no escuro do quarto. “Não acorde as crianças!”, ouvíamos entre os risos e as gargalhadas que atravessavam as portas fechadas do corredor iluminado. “Shiiiii, silêncio….”.

Nas prateleiras da memória, o primeiro despertar como consumidores exigentes, decididos, sabendo pedir, escolher e sabendo receber com alegria e às vezes com alguma desilusão o brinquedo há muito esperado. Sensação única - “Se não gostar, pode trocar”, “era isso mesmo o que você queria?”, “depois chamo alguém para ajudar a montar”, “esse é para levar pra praia”, “dentro de casa, não!”, eram as frases que ouvíamos enquanto desesperadamente desembrulhávamos os nossos pedidos. Horas depois, papéis, papéis e mais papéis iam parar no caixote de lixo e os mais bonitos delicadamente esticados e guardados no fundo da gaveta, só para me fazer lembrar que bom mesmo, bom mesmo, é comprar presente para criança neste final de ano.

sexta-feira, novembro 26, 2010

Sem respostas

Cidade Maravilhosa, cheia de encantos mil…E a guerra no Rio continua - difícil mesmo é ter que explicar para os meus colegas portugueses o que está acontecendo, debaixo da saraivada de perguntas, quase um interrogatório, a que estou sendo submetida a cada nova notícia, a cada imagem nos telejornais. É tiro pra todo o lado e nem sempre com a melhor das intenções - a imagem da cidade maravilhosa precisa ser abatida, custe o que custar. Na guerra das palavras, vence quem conseguir permanecer o maior tempo calado, em silêncio, em respeito aos que ainda precisam se desviar das balas perdidas e das respostas sem muito sentido que riscam o tempo e o espaço da sala. Cidade Maravilhosa, coração (ferido) do meu Brasil…

domingo, novembro 21, 2010

O Dia Seguinte...

Hoje, Lisboa amanheceu de ressaca depois de assistir ao bombardeio de notícias, conferências de imprensa, entrevistas, comentários, análises, chegadas e partidas sobre os mais de 40 líderes mundiais que passaram por aqui durante a Cimeira da Nato/Otan.

Nesses últimos dois dias era impossível não saber que havia algo no ar além dos aviões de carreira. Nos cafés ou em frente às televisões, muitos lisboetas aguardavam pacientemente as matérias que os incansáveis jornalistas tentavam fazer para sair do chamado lugar comum - a meu ver sem grande sucesso, apesar do reconhecido esforço de todos. Profissionais sempre atentos, entenderam rapidamente que o “briefing” já havia sido dado e discutido pelos interessados, e que as peças finais se resumiam à clássica foto de família com todos os líderes presentes e a um folheto azul com onze páginas - o Conceito Estratégico - apresentado logo no primeiro dia da conferência com visível orgulho pelo secretário-geral da Nato/Otan, Anders Ramussen, nunca sem antes dizer o já conhecido “também disponível online”.

Pronto, caiu a ficha - para combinar, de metal como as balas. Como um tiro certeiro e com o sigilo necessário, o mundo mais ou menos informado descobriu que a campanha já estava pronta, mas ainda faltava o mais difícil - apresentar aos interessados o que já havia sido decidido. Entre encontros diplomáticos pelos corredores, reuniões bi-laterais e declarações previsíveis, ficaram sabendo no “timing” certo e com tradução simultânea, do quanto ainda vai custar em tempo, vidas e dinheiro, a difícil saída do Afeganistão, o indestrutível escudo de defesa antimíssil na Europa e o enterro dos fantasmas da Guerra Fria. A ameaça agora está na Ásia, avisaram os poderosos antes de partir…

Na despedida, sem perder tempo, alguns governantes ainda foram fotografados dando apertos de mãos e acenando de dentro dos seus carros blindados. Outros, como o combinado, fizeram os mais que justos agradecimentos à organização e para não haver maiores dúvidas, um aviso que caiu sobre os corações e mentes dos mais desavisados - em 2012 a Cimeira Nato/Otan será realizada nos Estados Unidos. Quem viver, verá.

sexta-feira, novembro 19, 2010

Chove lá fora...

Lisboa, segurança máxima. A capital do país de brandos costumes recebe até amanhã mais de 40 líderes mundiais para a Cimeira da Nato/Otan. Para ficar no centro da agenda internacional, Portugal mais uma vez empresta por dois dias os seus magníficos espaços, a presença de seus representantes e a paciência de seus cidadãos em nome da segurança dos povos, das ameaças ocultas, das missões de paz que nunca terminam e das novas estratégias que os nossos governantes estão sempre a planejar.

As comitivas não param de chegar e só Barack Obama traz mais de 900 pessoas. No Centro de Imprensa, tudo preparado para receber 2400 jornalistas. Lá dentro, a mais alta tecnologia, antenas poderosas, telões gigantes com avisos em todas as línguas e os jornalistas que andam para lá e para cá em busca das mais recentes conferências de imprensa, notícias e informações. Cá fora, revistas policiais, trânsito condicionado, avenidas interrompidas para a passagem dos que não podem perder tempo e o ponto facultativo, oferecido como brinde à população. Fiquem em casa e não atrapalhem - pareciam dizer os sinais para pedestres que desde ontem à noite acendiam e apagavam nas esquinas já quase vazias do velho centro histórico. Cercados pelas câmeras dos profissionais, políticos discursavam na Praça Camões e manifestantes deitavam nas calçadas fingindo de mortos, fazendo o seu momento de história, bem em frente aos postes de luz com caravelas penduradas num flash-mob nada programado. Descendo a ladeira, lá íamos nós apressados para não perder o horário do trem de volta pra casa.

Hoje, no Parque das Nações, na parte moderna da cidade, tudo irá acontecer em encontros marcados nas salas do enorme pavilhão. Na agenda, a nova estratégia para o Afeganistão, as relações com a Rússia e uma nova imagem para a Nato/Otan, palavras que leio e ouço repetidamente na TV. É aí que mora o perigo, penso, enquanto da minha janela observo como os adoradores de aviões, um enorme jato (Air Force One?) que cruza o espaço aéreo exclusivo. Eles estão chegando e elas também. Para as senhoras, programas especiais - visita ao Museu da Moda, almoço com copos de cristais e lindas porcelanas Vista Alegre e para as que não estão de dieta, deliciosos pastéis de Belém, símbolos da boa hospitalidade portuguesa. Do alto dos seus saltos, com certeza vão agradecer com amáveis sorrisos e um o-bri-ga-da!

Chove lá fora. Do outro lado do rio Tejo, enquanto escrevo, boa parte do mundo está reunido em busca de soluções. Continua a chover, mais forte agora - um bom dia para arrumar as gavetas com as roupas do inverno e um bom dia para que os senhores da guerra resolvam tirar de uma vez por todas, todos os esqueletos do armário num dos maiores desafios deste novo século. Lisboa, vontade máxima.

sábado, novembro 06, 2010

Café e pão com manteiga

Anúncio importante - pequeno-almoço é o mesmo que café-da-manhã? Esta dúvida acaba de ser resolvida para os muitos brasileiros que chegam por aqui e ainda no hotel têm de começar a entender as diferenças, os hábitos e o sotaque dos portugueses. Para todos, uma boa notícia que veio no jornal de hoje - a palavra café-da-manhã acaba de tirar o passaporte linguístico entrando para o Grande Dicionário da Língua Portuguesa, editado desde 1792. Portanto, se um dia passar por Lisboa, nada de ficar em jejum até que uma voz amiga venha ajudar na tradução e, aí ou aqui, enfrente um brasileiríssimo café-da-manhã sem esquecer de deixar os tracinhos, as migalhas do pão torrado, entre um gole e outro de café.

domingo, outubro 31, 2010

Em Lisboa

17:05 - Dilma 49, José Serra 24, brancos 2, nulos 4. Mais rápida que o pensamento, a urna eletronica expeliu a listagem final do 2º turno. Nos números friamente impressos, a esperança da mulher grávida de gêmeos, a emoção do jovem e sua atenta mãe que votaram juntos pela primeira vez, a alegria do rapaz que entrou cantando baixinho na cabine, a confiança do eleitor que ao sair disse sorrindo para a mesa que esperava nos encontrar novamente daqui a quatro anos. Alguns dos personagens reais, brasileiros de verdade, que fizeram história na distante seção 156, em Lisboa.

quinta-feira, setembro 23, 2010

ELÉTRICO 28 E

O dia era para andar a pé pela cidade. Mas não resisti e na primeira curva do tempo apanhei o elétrico (bonde) 28E, com o logo da Coca-Cola estampado na carroceria, e embarquei nos solavancos da memória. Na primeira parada do sobe e desce das ladeiras de Lisboa, meu avô entrou com o seu terno de casimira e me pegou pela mão. Sem destino, subimos à caminho da Muda - a Cascatinha na Floresta da Tijuca me esperava com o seu verde exuberante, cheiro de mato e um belo bife com batatas fritas no restaurante com guardanapos de linho branco. Chiado, Rua da Conceição, Sé… No Largo da Carioca, Sta. Tereza me protege dos programas inesperados vendo a cidade de cima e a vida que rola nos trilhos do caminho - tlim, tlim, tlim registra o motorneiro pendurado no estribo. Solta-se o beijo. Miradouro de Sta. Luzia, Portas do Sol… as muralhas do Castelo de São Jorge defendem a tarde que teima em cair sobre o rio Tejo. Do outro lado do azul imenso, uma menina carioca anda no reboque do bonde até o Bar 20 - cinema Pirajá, a esquina do Bob’s, a janela da sala de aula, a areia fina e a praia ali tão perto. O mar chama e é chama de todos os desejos. Bairro da Graça, rua Forno dos Tijolos, Igreja dos Anjos… na Avenida Rio Branco esquina com México, ainda posso vê-los sempre que passo por ali - são os amigos da McCann e da conta que trabalhei por tanto tempo que me acenam. Será esse o bonde chamado felicidade?

quinta-feira, agosto 19, 2010

Os 100 mais


Puxando a brasa pra minha sardinha (salvo seja!), Portugal é o 27º melhor país do mundo na lista divulgada pela revista “Newsweek” num trabalho especial que levou em conta as respostas para a seguinte pergunta - “Se nascesse hoje, que país iria lhe proporcionar a melhor oportunidade de viver uma vida saudável, segura, razoavelmente próspera e com capacidade de ascensão?”. Resultado - na lista final entre 100 países, deu Finlândia em primeiro e Bukina Faso em último lugar. Constataram também o que muitos já desconfiavam “que os melhores países tendem a ser pequenos, ricos, seguros e frios”. E mais - de acordo com o escritor, Andrei Codrescu, convidado a analisar os porquês da predominância dos países nórdicos neste ranking, “os melhores países do mundo parecem ter isto em comum: evitam a guerra, vivem na escuridão e mantém um estado constante de depressão e produtividade”. Para maiores informações, consulte o site www.newsweek.com e se tiver coragem para mudar, boa viagem!

quinta-feira, julho 29, 2010

Casamentos que marcam

Está aberta a temporada de casamentos - depois das praias e de seus ilustres veraneantes, do calor que só aumenta, das festas no Algarve e dos festivais de música, este é o tema de acaloradas e românticas conversas nas mesas das esplanadas e cafés de Lisboa. Para os milhares de apaixonados portugueses, o verão é a época certa para “dar o nó” e comemorar com a família e os amigos no chamado “copo d’água” - mais do que uma cerimónia, uma verdadeira experiência gastronómica, mesmo para aqueles que já estão acostumado aos sempre surpreendentes prazeres da mesa. Um dia inteiro de festividades com direito a pequeno almoço (café da manhã) na casa dos pais dos noivos, ida à igreja, almoço, sobremesas e mais sobremesas e, para finalizar, uma pequena ceia ao final da noite para os mais resistentes que aguentaram a maratona. Tudo isso regado a muita música, vinho, champanhe e a presença dos noivos do princípio ao fim. Afinal, quem é que quer perder um dia desses?

Mas a tradição com séculos de bons augúrios e chuvas de arroz com pétalas de rosas está dando lugar aos casamentos patrocinados. Funciona mais ou menos assim - empresas oferecem tudo, ou quase tudo. Do bolo às alianças, dos vinhos aos sorvetes, do carro dos nubentes ao sorteio de uma viagem para os ilustres convidados. Em troca, recebem sobre os seus produtos os comentários quase sempre favoráveis do grupo de formadores de opinião ali presente e a certeza de que a grande maioria poderá vir a se tornar futuros cliente. É o mundo dos famosos, das celebridades marcas registradas chegando cada vez mais perto do cidadão comum, que abre as portas de sua casa e de suas emoções em busca do chamado prestígio embalado para presente. Vida longa para os noivos!

quinta-feira, julho 22, 2010

Férias, verão, prêmios e refrigerantes

O que fazem os portugueses nas férias em tempos de crise? De acordo com um estudo da consultora GfK, este ano cerca de dois terços vão passar a tão esperada temporada em casa mesmo. Quem tem praia perto, aproveita para dar uns mergulhos sem gastar muito dinheiro. Quem não tem, inventa. Ou como dizia o meu velho pai publicitário - “ Quer um bom programa? vai ali em baixo, compra uma revistinha e uma
Coca-Cola, e pode ser que a tampinha venha premiada”. Sábias palavras que não fazem a cabeça de todos os filhos, é claro, mas por aqui o que não falta é imaginação. Para mudar a rotina da família “não ligamos a televisão sem ser em canais de desenhos animados e música, e não ligamos o computador”, declarou uma atenta dona de casa. “Os meus filhos vão com a família para o Algarve, mas para eles irem fico eu em casa”, justificou a outra e “Crise é para os ricos, pobre é pobre”, explicou a máxima tupiniquim ao jornal DN online uma sensata mãe brasileira que vive e trabalha neste país, enquanto comprava os bilhetes de trem para levar as crianças a um passeio para ver o mar próximo à Lisboa. Pelo andar da carruagem, o “Faça férias cá dentro”, tema de campanha do turismo interno, nunca foi tão oportuno e verdadeiro. Será que as tampinhas de refrigerantes ainda trazem prêmios?

segunda-feira, junho 14, 2010

Vuuuuu, vuuuuuu, vuuuuu....

Quer entrar no bolão? em época de Copa, é impossível resistir a tal convite. É o bolão do trabalho, do café, do jornaleiro, do condomínio, da aula de hidro, dos primos e amigos do e-mail e até da turma das varredoras de rua aqui do pedaço. Dizer que não é um insulto, ainda mais sendo brasileira e possível torcedora da tal seleção canarinha que não esquecem. Amanhã é o grande dia, dizem… Portugal de tarde, Brasil de noite e uma greve de comboios (trens suburbanos) pelo caminho que promete deixar muita gente em casa. O verão lisboeta está quase aí, o supermercado do bairro com uma ótima promoção - leve um barril portátil de cerveja e ganhe grátis um quilo de camarões - e telas de todos os tamanhos, em quase todos os lugares, à espera dos torcedores. Vuuuu, vuuuu, vuuuu zoa a incansável vuvuzela. Vaiiii, vaiiiii, vaiiii responde o mundo ligado na bola e eu no meu…bolão.

sexta-feira, abril 02, 2010

Boca Doce


É tempo delas - brancas, rosadas, cobertas com açúcar e enfeites dos mais variados. Estão por toda a parte, espalhadas pelas vitrines das milhares de confeitarias de Lisboa, gôndolas dos supermercados, em grandes vidros nos balcões dos bares, restaurantes e cafés da cidade. Em caixas coloridas ou em embalagens de papel transparente são verdadeiras moedas em forma de afeto, alegria, boa sorte e amizade distribuídas entre os conhecidos e até desconhecidos nesta época do ano. Surgem assim de repente e é impossível não comprar ou ganhar muitas delas. Já com um olhar pouco guloso, passo sempre algumas adiante. Mas não tem jeito e quando menos espero, recebo outras para “adoçar a vida”, dizem. Durante um bom tempo, ando com aquelas deliciosas pepitas na bolsa ou largada no fundo de uma gaveta qualquer e de um dia para o outro, como num passe de mágica, desaparecem na mesma velocidade que chegaram. Ano que vem tem mais, parecem dizer. Ainda sentindo o gosto das palavras que acabei de escrever, descubro nos gestos que estão nas entrelinhas, o doce e por vezes amargo exercício da troca e da simples convivência muitas vezes esquecida. Boa Páscoa e boas amêndoas para todos!

domingo, fevereiro 14, 2010

Samba, amor e carnaval

Não existe combinação mais explosiva que o dia de hoje - domingo de Carnaval e Dia dos Namorados, aqui em Lisboa. E não é por falta de foliões, convites e presentes que se vai deixar de comemorar a data. No quesito amor, mesmo em tempos de crise, o pessoal não perdeu a pose e cada vez mais os portugueses procuram oferecer opções baratas e simbólicas para mostrar o que sentem - um ramo de flores do jardim, cartões com declarações feitas à mão ou um jantar a luz de velas, em casa mesmo, pode dar sentido a frase do “como nunca pensamos nisso antes”. Feitas as contas, zero no orçamento e dez na conta poupança do love story em questão. Mas atenção - todo o cuidado é pouco até quando, inocentemente, depois da sobremesa alguém inventar de assistir aos desfiles das escolas de samba em direto na TV Globo Portugal. Aí é que mora o perigo! Ciúmes e fantasias à parte, se este desafio for ultrapassado será o primeiro passo para viverem um felizes para sempre. Samba, amor e carnaval - existe melhor programa do que este?

sexta-feira, janeiro 01, 2010

Dia 1 do 1


Depois da ressaca, é hora de limpar as energias e jogar fora todo o lixo do ano que passou.
1 Feliz 2010!