segunda-feira, dezembro 24, 2012

Natal

Esse ano, o Natal me pegou bem no meio da praça do Rossio, em Lisboa, na saída do trabalho - lá estava a bola vermelha, as luzes piscando sem parar e uma pequena multidão de ilustres desconhecidos - juntos, me fizeram lembrar da criança que sempre fomos e nem nos lembrávamos mais.

sexta-feira, dezembro 07, 2012

Blue Bus - 17 Anos

Este texto foi publicado no livro dos 17 anos do Blue Bus.Para ler os textos dos outros passageiros desse 'autocarro' pegue o link e boa viagem! Peguei o Blue Bus pela primeira vez em pleno Chiado, no centro de Lisboa, contente por estar recebendo a visita de uma amiga publicitária - minha primeira dupla. Mandei a nota, foi publicada e não parei mais. De lá pra cá, já subi ladeiras, desci por becos estreitos, túneis escuros e avenidas movimentadas. Andei por shoppings lotados, mercados, estações de metrô, praças históricas, esquinas com bancas de revistas, shows de rock e salas de conferência, sempre sob o olhar atento, discreto e silencioso do Júlio - o motorista desse ‘autocarro’. Sem lenço, sem documento e com uma câmera na mão fui seguindo os sinais que essa cidade ainda desconhecida me oferecia. Meus companheiros nessa caminhada? Os grafites, anúncios, mupis, outdoors e vitrines que andam por aí, perambulando pelas ruas para serem notados - com esses meus novos velhos amigos, aprendi a observar melhor os portugueses, sempre surpreendentes nas suas escolhas, hábitos e atitudes. O meu presente de aniversário para os 17 anos? Prometo que como aquela primeira vez, vou descer o Chiado em direção ao Tejo levando comigo todos os passageiros e leitores do Blue Bus. Lá embaixo, uma festa nos espera com copos de vinho e deliciosos pastéis de nata para todos. Acreditem... e se passar um ônibus azul pelo seu caminho, não hesitem. Entrem porque a viagem poderá ser mágica e cheia de novas descobertas. http://www.bluebus.com.br/wp-content/uploads/2012/11/livro-17anos-bb-reloaded.pdf

domingo, outubro 28, 2012

No Bondinho

Um morro alto, outro morro mais baixo, uma linha e um retângulo pendurado. Poeiras de azul no céu, nuvens de algodão, areia da grossa, areia da fina, areia me faça ficar pequenina... Nas tardes do verão carioca, peixes dourados mergulhavam no mar da minha infância. Na ponta do lápis, o desenho com gosto de café com leite com pão - Pão de Açúcar. Lá embaixo, a cidade flutua na paisagem colorida das minhas primeiras memórias.