quarta-feira, março 19, 2008

Os nossos comerciais, por favor!

Depois de muito pensar, ponderar e até fingir para mim mesma que ficar ligada na Globo Internacional por mais 10 euros (o valor de duas ida ao cinema sem a pipoca) era desnecessário, e que até poderia se tornar um vício irreparável nessas tardes ainda frias de final de inverno, me vi assinando mais um contrato de adesão. No meu primeiro domingão, todos, ou quase todos, estavam lá - o Caldeirão do Hulk, que consegue misturar música brega a uma ótima reportagem sobre a transformação de uma cantina italiana muito pouco familiar, a emoção de ouvir Elis Regina e Maria Rita cantando e os 15 anos do Manhattan Connection em São Paulo, a nossa mais completa tradução. Sem falar no Big Brother com a tribo que fala pouco, grita muito, se sacode toda e acaba mesmo no paredão. De olhos grudados na telinha e intoxicada com tanta informação tupiniquim, não estava para ninguém. Mas nos intervalos… só foram veiculados comerciais para Angola (!) e dirigidos aos angolanos(!!!). Como publicitária e consumidora nas horas vagas, pergunto - onde estão os nossos produtos? onde estão os nossos comerciais, por favor? Os telespectadores brasileiros e portugueses cá da terra desde já agradecem.

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